sábado, 18 de junho de 2016

Infância Medicamentosa

Maquiando meus amanheceres
Criando personagens entre minhas doenças
Enforcando-me entre as cortas
Sonhando com cada amanhecer
Atrás desses palcos destruídos
Refletindo meus sonhos passados
Enterrados numa infância medicamentosa
Que sorri entre cada desespero, depressão e agonia.

Eu me mato para mudar
Eu luto para mudar
Eu rezo, eu rezo para mudar.
Eu rezo para mudar
Entre formas e teorias
Atrás de aparências e filosofias
Afundado em sonhos e literaturas
Eu me mato para mudar
Eu luto para mudar
Eu rezo, eu rezo para mudar.
Eu rezo para mudar

E eu nunca vou ser exatamente
O que eu quero ser
Muito menos poderei ser o que você deseja
Onde estou destrinchado sobre sua cama
Admirado cada bagunça
Violentado suas memorias
Nessa mala tão velha
Entre facas enferrujadas
Refletindo a mesma que eu era antes destes
Entre joelhos e conversões

Parte de você ainda permanece
Entre minhas malditas entranhas
Sobre seu sorriso enraizado em minha mente
O som da sua voz ainda ecoa em meus labirintos
Criando pontes para cada vida alternativa
Do que está fora de foco
Entre cada crença estúpida
Eu vivo nesse vazio mental
Com ratos e baratas roendo meus ossos e alma
Tão doente sobre as páginas da vida

Maquiando meus amanheceres
Criando personagens entre minhas doenças
Enforcando-me entre as cortas
Sonhando com cada amanhecer
Atrás desses palcos destruídos
Refletindo meus sonhos passados
Enterrados numa infância medicamentosa
Que sorri entre cada desespero, depressão e agonia.

Eu me mato para mudar
Eu luto para mudar
Eu rezo, eu rezo para mudar.
Eu rezo para mudar
Entre formas e teorias
Atrás de aparências e filosofias
Afundado em sonhos e literaturas
Eu me mato para mudar
Eu luto para mudar
Eu rezo, eu rezo para mudar.
Eu rezo para mudar

Compositor: Heleno Vieira

Gênero: Gothic Metal