sábado, 17 de dezembro de 2016

Silencio Cardíaco

Amigos imaginários me traem
Onde sou expulso do meu mundo imaginário
Sem asas estou mendigando
Por algum caminho de retorno
Atrás desse saboroso egoísmo
Quero ser um desejo cheio de dor
Onde suas orações de rancor
Vitimiza meu ser corrompido

Era um grande mundo
Para eu caminhar só
Agora estou apodrecido
Entre essas carícias
Querendo me modificar
Entre vontades e saudades
Entre abismos
Que pensávamos que éramos maior
Eu afundo nesse silencio cardíaco

Empurrando uns aos outros para os limites
Entre imagens distorcidas de cada amanhecer
Sempre tive esse sonho
Entre altar e um lar
Então comecei a escrever canções
Para expulsar dores e demônios
Onde minha alma se afoga em meus choros
 Só ganhando derrotas e fracassos

Amigos imaginários me traem
Onde sou expulso do meu mundo imaginário
Sem asas estou mendigando
Por algum caminho de retorno
Atrás desse saboroso egoísmo
Quero ser um desejo cheio de dor
Onde suas orações de rancor
Vitimiza meu ser corrompido

Era um grande mundo
Para eu caminhar só
Agora estou apodrecido
Entre essas carícias
Querendo me modificar
Entre vontades e saudades
Entre abismos
Que pensávamos que éramos maior
Eu afundo nesse silencio cardíaco


Compositor: Heleno Vieira
Gênero: Gothic Metal



Sonho de Um Falso Poeta

Um sonho de um falso poeta
 Escrevendo uma valsa para Apophenia
Entre sua melodia agoniante
Estou agonizante em seu orar
Me perdendo em cada dependência
Sobre um sonho de um falso poeta
 Escrevendo uma valsa para Apophenia

Sobre um sonho dentro de um sonho
Vou marchando entre eternidades violentadas
Atrás de escolhas estupidas
Modificadas num orar magoado
Querendo me tornar seu anjo pestilento
Atrás de poesias egoístas

Eu sou um sonho de um falso poeta
Brincando entre realidades mastigadas
Atrás de cada aleluia alugada
Entre sujas glórias que foram violentadas
Sobre o sangrar do seu paraíso abusivo

Sobre um sonho dentro de um sonho
Quero ser seu salvador
Sobre teatros para porcos e sábios
Latindo entre suas esquinas
Embriagado em suas adorações

Preso num sonho de um falso poeta
 Escrevendo uma valsa para Apophenia
Entre sua melodia agoniante
Estou agonizante em seu orar
Me perdendo em cada dependência
Sobre um sonho de um falso poeta
 Escrevendo uma valsa para Apophenia

Sobre um sonho dentro de um sonho
Vou marchando entre eternidades violentadas
Atrás de escolhas estupidas
Modificadas num orar magoado
Querendo me tornar seu anjo pestilento
Atrás de poesias egoístas

Eu sou um sonho de um falso poeta
Brincando entre realidades mastigadas
Atrás de cada aleluia alugada
Entre sujas glórias que foram violentadas
Sobre o sangrar do seu paraíso abusivo

Compositor: Heleno Vieira
Gênero: Gothic Metal

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Apophenia: é um termo proposto em 1959 por Klaus Conrad para o fenômeno cognitivo de percepção de padrões ou conexões em dados aleatórios. É um importante fator na criação de crenças supersticiosas, da crença no paranormal e em ilusão de ótica.

Inicialmente descrita como sintoma de psicose, a apofenia ocorre no entanto em indivíduos perfeitamente saudáveis mentalmente. Do ponto de vista da estatística é um Erro do tipo I, ou seja, tirar conclusões de dados inconclusivos. Em um exame pode levar a um resultado falso positivo. Psicologicamente é um exemplo de viés cognitivo.

Ocorrências de apofenia frequentemente são investidas de significado religioso e/ou paranormal ocasionalmente ganhando atenção da mídia como a impressão de ver Jesus em uma torrada.


No teste projetivo de manchas Rorschach a apofenia é estimulada com o objetivo de identificar padrões significativos na vida do indivíduo que ele projeta sobre a mancha.


Sofrimento Congênito

Procurando pelos meus restos
Sussurrando poesias de pura agonia
Sorrindo entre cada peste
Condimentando-me entre suas loucuras
Brincando os amanheceres
Atrás desse sofrimento congênito

 Se o coração está sempre procurando
Por uma melodia segura
Procuro entre as mentiras desses vários Deuses
Onde seremos peças desse xadrez emocional
Soluçando poesias dessa porca vaidade
Embrulhando os amanheceres
Entre bênçãos roubadas

Procurando pelos meus restos
Sussurrando poesias de pura agonia
Sorrindo entre cada peste
Condimentando-me entre suas loucuras
Brincando os amanheceres
Atrás desse sofrimento congênito

Sonhos não podem tomar o lugar de amar você
Entre memorias mortas
Soluçando poesias
Entre uma lixeira para velhas orações
Estou procurando por restos de histórias
Reciclando minhas origens
Assassinado o meu próprio eu

Quando você está bem aqui ao meu lado
Entre veneno e fogos de artificio
Eu vejo um relance do céu
Entre uma tristeza fermentada
Quanto tempo eu esperarei
Para poder renascer entre esse poder

Procurando pelos meus restos
Sussurrando poesias de pura agonia
Sorrindo entre cada peste
Condimentando-me entre suas loucuras
Brincando os amanheceres
Atrás desse sofrimento congênito

 Se o coração está sempre procurando
Por uma melodia segura
Procuro entre as mentiras desses vários Deuses
Onde seremos peças desse xadrez emocional
Soluçando poesias dessa porca vaidade
Embrulhando os amanheceres
Entre bênçãos roubadas

Procurando pelos meus restos
Sussurrando poesias de pura agonia
Sorrindo entre cada peste
Condimentando-me entre suas loucuras
Brincando os amanheceres
Atrás desse sofrimento congênito


Compositor: Heleno Vieira

Gênero: Gothic Metal


Prazer Delirante

Estou me doando entre esses passos
Saboreando cada desgraça
Entre pecados restaurados  
Desejando que você pesque minha alma
Entre um trono para alucinados

Empalhando meus amanheceres
Corrompendo cada crença
Entre um desfilar para falsos sábios

 Mas quando eu sinto as lâminas tocarem meus nervos
Cortando minhas imaginações
Eu me sinto euforicamente alto
Atrás desse prazer delirante
Que me consome
Entre caminhadas sem direção

Eu começo a sexualmente me fantasiar.
Entre suas benções e perdões
Moldadas entre prazeres banais
Escondendo vontades e desejos
Atrás de cicatrizes mitológicas
Excitando esse folclore estupido

Onde eu estou me doando entre esses passos
Saboreando cada desgraça
Entre pecados restaurados 
Desejando que você pesque minha alma
Entre um trono para alucinados

Empalhando meus amanheceres
Corrompendo cada crença
Entre um desfilar para falsos sábios

 Mas quando eu sinto as lâminas tocarem meus nervos
Cortando minhas imaginações
Eu me sinto euforicamente alto
Atrás desse prazer delirante
Que me consome
Entre caminhadas sem direção

Compositor: Heleno Vieira

Gênero: Gothic Metal


Sangramos nessa Comercialização

Entre ouro e cruz
Estamos cegados entre cada palavra
Encoleirados em cada palavra
Mascarados e doutrinados
Impérios conquistados
Entre rebolados para o Senhor
Atrás de cada política, guerra e produto
Sangramos nessa comercialização

Discórdias assassinas
Entre inteligências desprezadas
Povos humilhados
Entre ganâncias e vaidades
Vidas estraçalhadas
Entre de desfiles e marchas
Guerras e vaidades
Em nome dessa fé violenta  
Que promove a discórdia
Destrói famílias entre drogas e promiscuidade
Tudo e um reflexo fruteiro dessa mídia
Que cria novas formas de amor, religião e politica

Entre ouro e cruz
Estamos cegados entre cada palavra
Encoleirados em cada palavra
Mascarados e doutrinados
Impérios conquistados
Entre rebolados para o Senhor
Atrás de cada política, guerra e produto
Sangramos nessa comercialização

Compositor: Heleno Vieira
Gênero: Thrash Metal






Rancor Adocicado

Fantasia destruída
 Entre falsas alegrias
Amores estúpidos
Alegrando falsas vidas
Entre um desejo reencarnado
Excitando meu lendo nascer

Eu ouço a canção de um anjo
Atrás dessa fantasia pirateada
Entre uma descrença orgânica
Parece ser um chamado
Entre estradas para um amanhecer dominado

Levou tanto tempo
Para eu poder ser eu mesmo
Um fantasma grita e me assombra
Entre capítulos dessa doce hipocrisia
O tempo todo sendo devorado
Preciosa inocência
Leiloada entre cada rancor adocicado
 Como uma criança órfão
Vagando nessa canção de amor
Comendo suas próprias entranhas
Entre um orar silencioso
Violando os céus feitos de papel reciclado

Me sepultando sobre uma fantasia destruída
 Entre falsas alegrias
Amores estúpidos
Alegrando falsas vidas
Entre um desejo reencarnado
Excitando meu lendo nascer

Eu ouço a canção de um anjo
Atrás dessa fantasia pirateada
Entre uma descrença orgânica
Parece ser um chamado
Entre estradas para um amanhecer dominado

Compositor: Heleno Vieira

Gênero: Gothic Metal


Eu Encontrei Você tão Linda

Entre uma carona desse trem
Rumo ao desconhecido
Sem nome e sem endereço
Eu sou um ninguém sobre essa história
Procurando pela minha vida
Sonhando com essas lindas fantasias

Eu encontrei você tão linda
Sobre meus sonhos
Onde eu estava ontem em minha varanda
Chorando abraçado ao violão
 Quando não quis mais sonhar
Eu abri meus olhos
E caminhei para lhe encontrar
Entre cada paz
Parecendo que todo dia era Natal
Entre um perfume nostálgico

Entre uma carona desse trem
Rumo ao desconhecido
Sem nome e sem endereço
Eu sou um ninguém sobre essa história
Procurando pela minha vida
Sonhando com essas lindas fantasias

Sobre brinquedos e bombons
  Vai me diz o que é o sufoco
Entre fábulas solitárias
Escritas num velho caderno do colegial
Cheio de sonhos, poemas e cartas de amor

Eu encontrei você tão linda
Sobre meus sonhos
Onde eu estava ontem em minha varanda
Chorando abraçado ao violão
 Quando não quis mais sonhar
Eu abri meus olhos
E caminhei para lhe encontrar
Entre cada paz
Parecendo que todo dia era Natal
Entre um perfume nostálgico

Entre uma carona desse trem
Rumo ao desconhecido
Sem nome e sem endereço
Eu sou um ninguém sobre essa história
Procurando pela minha vida
Sonhando com essas lindas fantasias

Compositor: Heleno Vieira
Gênero: Southern Rock