Marie Laveau
Oh! Rainha dos vudus
Brinque com minha alma
Brinque com seu destino
Onde tu eras filha agricultor branco e uma mulher negra
Se casando com um negro livre...
Tu eras cabeleireira para famílias brancas abastadas
E tu arranjaste um amante
Onde tu conversavas com sua cobra
Entre sua dança paranormal
Com a sua magia era uma mistura sincrética
De crenças católicas com espíritos de cultos africanos
E outros conceitos religiosos.
Onde seu suposto poder mágico provinha,
Na verdade, de uma rede de informantes
Nas casas dos figurões onde trabalhou
Tinha onde
tu eras era dona de um bordel.
E tu curavas curava de males misteriosos
Após sua morte
Sua filha passou a suar seu nome
E continuou o ciclo de magia
Onde visitantes desenham três cruzes
Na lateral, de sua tumba
Esperando que o seu espírito
lhes conceda a realização de um desejo.
Marie Laveau será que tu és real
Ou és apenas um fruto de sua própria magia
Marie Laveau será que tu és real
Ou és apenas um fruto de sua própria magia
Oh! Rainha dos vudus
Brinque com minha alma
Brinque com seu destino
Onde tu eras filha agricultor branco e uma mulher negra
Se casando com um negro livre...
Tu eras cabeleireira para famílias brancas abastadas
E tu arranjaste um amante
Onde tu conversavas com sua cobra
Entre sua dança paranormal
Com a sua magia era uma mistura sincrética
De crenças católicas com espíritos de cultos africanos
E outros conceitos religiosos.
Marie Laveau será que tu és real
Ou és apenas um fruto de sua própria magia
Marie Laveau será que tu és real
Ou és apenas um fruto de sua própria magia
Compositor: Heleno Vieira
Gênero: Gothic Metal
Muito pouco é conhecido com algum grau de certeza sobre a vida de Marie
Laveau. Supõe-se que ela nasceu no Bairro Francês de Nova Orleans, Louisiana em
1794, filha de um agricultor branco e uma mulher negra. Ela casou-se com
Jacques Paris, um negro livre, em 4 de agosto de 1819; sua certidão de
casamento foi conservada na Catedral de Saint Louis, em Nova Orleans.
M. Paris morreu em 1820, em circunstâncias não explicadas; após sua
morte, Marie Laveau tornou-se cabeleireira e trabalhou para famílias brancas
abastadas. Ela arranjou um amante, Luis Christopher Duminy de Glapion, com quem
viveu até a morte dele, em 1835.
Sobre sua carreira como paranormal, pouco pode ser dito
conclusivamente. Diz-se que tinha uma cobra chamada Zumbi. Tradições orais
sugerem que a parte oculta de sua magia era uma mistura sincrética de crenças
católicas com espíritos de cultos africanos e outros conceitos religiosos.
Alega-se também que seu suposto poder mágico provinha, na verdade, de
uma rede de informantes nas casas dos figurões nas quais ela tinha trabalhado
como cabeleireira, e que ela era dona de um bordel. Ela especializou-se em
obter informações privilegiadas de seus patrões ricos ao, aparentemente,
instilar medo nos servos destes a quem ela "curava" de males
misteriosos (os quais ela pode ter causado ou sugerido, numa espécie de
Síndrome de Munchausen profissional).
Em 16 de junho de 1881, os jornais de Nova Orleãs publicaram que Marie
Laveau havia morrido. Isto é digno de nota, porque ela teria continuado a ser
vista na cidade após esta data. Afirma-se que uma de suas filhas com M. Glapion
assumiu seu nome e prosseguiu com a prática mágica após a morte dela.
Marie Laveau foi sepultada no Cemitério de São Luís em Nova Orleans, na
cripta da família Glapion. A tumba continua a atrair visitantes que desenham
três cruzes (XXX) na lateral, esperando que o espírito dela lhes conceda a
realização de um desejo.
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