sábado, 15 de outubro de 2016

Marie Laveau

Oh! Rainha dos vudus
Brinque com minha alma
Brinque com seu destino
Onde tu eras filha agricultor branco e uma mulher negra
Se casando com um negro livre...

Tu eras cabeleireira para famílias brancas abastadas
E tu arranjaste um amante

Onde tu conversavas com sua cobra
Entre sua dança paranormal
Com a sua magia era uma mistura sincrética
De crenças católicas com espíritos de cultos africanos
E outros conceitos religiosos.

Onde seu suposto poder mágico provinha,
Na verdade, de uma rede de informantes
Nas casas dos figurões onde trabalhou
   Tinha onde tu eras era dona de um bordel.
E tu curavas curava de males misteriosos

Após sua morte
Sua filha passou a suar seu nome
E continuou o ciclo de magia
Onde visitantes desenham três cruzes
Na lateral, de sua tumba
 Esperando que o seu espírito lhes conceda a realização de um desejo.

Marie Laveau será que tu és real
Ou és apenas um fruto de sua própria magia
Marie Laveau será que tu és real
Ou és apenas um fruto de sua própria magia

Oh! Rainha dos vudus
Brinque com minha alma
Brinque com seu destino
Onde tu eras filha agricultor branco e uma mulher negra
Se casando com um negro livre...

Tu eras cabeleireira para famílias brancas abastadas
E tu arranjaste um amante

Onde tu conversavas com sua cobra
Entre sua dança paranormal
Com a sua magia era uma mistura sincrética
De crenças católicas com espíritos de cultos africanos
E outros conceitos religiosos.

Marie Laveau será que tu és real
Ou és apenas um fruto de sua própria magia
Marie Laveau será que tu és real
Ou és apenas um fruto de sua própria magia
Compositor: Heleno Vieira
Gênero: Gothic Metal


Muito pouco é conhecido com algum grau de certeza sobre a vida de Marie Laveau. Supõe-se que ela nasceu no Bairro Francês de Nova Orleans, Louisiana em 1794, filha de um agricultor branco e uma mulher negra. Ela casou-se com Jacques Paris, um negro livre, em 4 de agosto de 1819; sua certidão de casamento foi conservada na Catedral de Saint Louis, em Nova Orleans.

M. Paris morreu em 1820, em circunstâncias não explicadas; após sua morte, Marie Laveau tornou-se cabeleireira e trabalhou para famílias brancas abastadas. Ela arranjou um amante, Luis Christopher Duminy de Glapion, com quem viveu até a morte dele, em 1835.

Sobre sua carreira como paranormal, pouco pode ser dito conclusivamente. Diz-se que tinha uma cobra chamada Zumbi. Tradições orais sugerem que a parte oculta de sua magia era uma mistura sincrética de crenças católicas com espíritos de cultos africanos e outros conceitos religiosos.

Alega-se também que seu suposto poder mágico provinha, na verdade, de uma rede de informantes nas casas dos figurões nas quais ela tinha trabalhado como cabeleireira, e que ela era dona de um bordel. Ela especializou-se em obter informações privilegiadas de seus patrões ricos ao, aparentemente, instilar medo nos servos destes a quem ela "curava" de males misteriosos (os quais ela pode ter causado ou sugerido, numa espécie de Síndrome de Munchausen profissional).

Em 16 de junho de 1881, os jornais de Nova Orleãs publicaram que Marie Laveau havia morrido. Isto é digno de nota, porque ela teria continuado a ser vista na cidade após esta data. Afirma-se que uma de suas filhas com M. Glapion assumiu seu nome e prosseguiu com a prática mágica após a morte dela.


Marie Laveau foi sepultada no Cemitério de São Luís em Nova Orleans, na cripta da família Glapion. A tumba continua a atrair visitantes que desenham três cruzes (XXX) na lateral, esperando que o espírito dela lhes conceda a realização de um desejo.


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