Magnificat
Dias sombrios
Noites frias
Sonhos mortos
Caminhos obscuros
Magnificat
Andando em uma estrada qualquer
Respirando suas cinzas
Bebendo suas lágrimas
Sepultando sua dor nas nuvens
Usando seu espírito em batalhas
Magnificat
Ciúmes das sombras crimes do governo
Esperando você na porta do paraíso
Mas nos perdemos na chuva de pétalas bombas
Procurando seu cheiro entre as flores
Coração parando de bater quando as sombras tocam o céu
Desgraças sentimentos químicos
Mortes físicas, assassinados mentais (magnificat, magnificat).
Brincando com tragédias vivendo de dramas
Rastejando na santíssima pobreza
Melancolia política, melancolia social.
Magnificat...
Rosas perdem o cheiro quando nos matamos
Em guerras desnecessárias
Pecados internos, romances externos.
Lágrimas de ouro sangue de esgoto
Perdendo os rumos da levada
Retalhando nossa história
Dias sombrios
Noites frias
Sonhos mortos
Caminhos obscuros
Magnificat
Falsas promessas rastejando no disk-milagre
Falsas curas nos afundando em areia movediça social
Saindo da morte para de amar
Acabando com minha vida para ter
Magnificat, magnificat
Dias sombrios
Amores fatais quero sentir
O fio da sua espada ferindo meu
corpo.
Noites frias
Sonho com você antes de morrer
Sonhos mortos
Roubando os corações dos cadáveres para poder seguir pela vida
Caminhos obscuros
Bubônicos, bucólicos anjos morram por mim.
Que eu quero amar
Deuses lutem por mim porque quero viver
Magnificat, magnificat
Andando em uma estrada qualquer
Respirando suas cinzas
Bebendo suas lágrimas
Sepultando sua dor nas nuvens
Usando seu espírito em batalhas
E guardando seu corpo em minha cama
E enterrando sua alma em meu crucifixo
Compositor: Heleno Vieira
Gênero: Gothic Metal
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Magnificat: Cântico de alegrias que a Virgem Maria dirigiu ao Espírito
Santo por ocasião da Anunciação, e cuja primeira palavra, na tradução latina, é
magnificat (‘enaltece’).
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