terça-feira, 25 de outubro de 2016

Marchas Para um Paraíso Qualquer

Machucados entre destinos emprestados
Criando meu ser alienado
Entre esse orgulho pagão
Enterrado num amor de faz de conta
Desnutrido de sabedoria
Estamos escrevendo entre os muros da cidade
Entre poemas e propagandas
Sem chuvas para lavar páginas e sentimentos
Flores e frutos morrem nessa secura
Abraçados nessa romântica poluição

Marcas de batom entre páginas e caixão
Flores de plástico mofadas
Numa mesa de jantar devorada pelos cupins
Que ontem dançavam em sua cruz
Na borda de um copo plástico
Acariciado pelos seus lábios machucados
Entre a frieza desse desejo possessivo

Sobre marchas para um paraíso qualquer
Quero morrer em seus braços
Sobre marchas para um paraíso qualquer
Quero viver entre suas promessas e mentiras
Sobre marchas para um paraíso qualquer
Quero morrer em seus braços
Sobre marchas para um paraíso qualquer
Quero viver entre suas promessas e mentiras
Sobre marchas para um paraíso qualquer

Estamos machucados entre destinos emprestados
Criando meu ser alienado
Entre esse orgulho pagão
Enterrado num amor de faz de conta
Desnutrido de sabedoria
Estamos escrevendo entre os muros da cidade
Entre poemas e propagandas
Sem chuvas para lavar páginas e sentimentos
Flores e frutos morrem nessa secura
Abraçados nessa romântica poluição

Marcas de batom entre páginas e caixão
Flores de plástico mofadas
Numa mesa de jantar devorada pelos cupins
Que ontem dançavam em sua cruz
Na borda de um copo plástico
Acariciado pelos seus lábios machucados
Entre a frieza desse desejo possessivo

Compositor: Heleno Vieira

Gênero: Gothic Metal


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