sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Fogueiras e Guilhotinas

Empalhado em seu amém
Contornando sua aleluia
Cuspido minha mentira carinhosa
Controlando cada adeus
Que machuca minha vida sem dono
Como um cão ladrando entre as esquinas
Sendo um poeta da rua
Lambendo azulejos
Arranhando meus horizontes
Virando minha vida no avezo
Me afogado em suas lágrimas azedas

Como soldado vou marchando
Sobre cama e mesa
Contaminado nesse banquete
Como o Império Romano
Criando e excomungando seus deuses
Entre fantasias e mitologia
Cuspindo sádicas filosofias
Entre fogueiras e guilhotinas

Tão louco quanto o café que você fez para nós
Esmagando seus heróis sobre seus pequenos pés
Entre folhas de louro para perfumar as verdades
Tão palhaço quanto aquelas noites que andava na chuva
Que eram ácidas como essas palavras de falso carinho
Bateando na porta do céu
Vendendo minhas armas e medalhas
Entre orgulhos e cicatrizes
Estou bateando na porta do céu

Empalhado em seu amém
Contornando sua aleluia
Cuspido minha mentira carinhosa
Controlando cada adeus
Que machuca minha vida sem dono
Como um cão ladrando entre as esquinas
Sendo um poeta da rua
Lambendo azulejos
Arranhando meus horizontes
Virando minha vida no avezo
Me afogado em suas lágrimas azedas

Como soldado vou marchando
Sobre cama e mesa
Contaminado nesse banquete
Como o Império Romano
Criando e excomungando seus deuses
Entre fantasias e mitologia
Cuspindo sádicas filosofias
Entre fogueiras e guilhotinas

Compositor: Heleno Vieira

Gênero: Gothic Metal



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