quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Amanheceres Entre Cálices

Estrangulando-me nesse opera
Caminhando entre sua estrada
Procurando por vidas
Entre fantasias contaminadas
Soluçando confianças costuradas
Sobre um céu de estrelas mortas
Maquiando meu amanhecer
Que se dissipa na sobriedade dos falsos anjos

Estou com raiva
Entre velhos contos de fadas
Violentando minha existência
Cuspidas atrás de seus poemas
Sob pressão de uma vitória
Estou latindo canções de amor
Perdido em gaiolas
Esperando pelo meu próximo nascer
Entre amanheceres entre cálices

Sou um prisioneiro de mim mesmo
Crucificando meu amor
Onde os anjos se alimentam de mim
Atrás de sua cigana fantasia
Aplaudindo essa mesa farta
Entre despidas e separações
Quebrando janelas
Sobre a melodia dessa guerra
Cavalgando junto ao orgulho poética
Que estripa minha inteligência
Na beira da lâmina
Dançando sobre seu amém artificial
Mas os lábios da donzela de cera
Não pode cortar um herói morto
Sendo uma prostituta virgem
Sobre seus sinos mudos

Estrangulando-me nesse opera
Caminhando entre sua estrada
Procurando por vidas
Entre fantasias contaminadas
Soluçando confianças costuradas
Sobre um céu de estrelas mortas
Maquiando meu amanhecer
Que se dissipa na sobriedade dos falsos anjos

Estou com raiva
Entre velhos contos de fadas
Violentando minha existência
Cuspidas atrás de seus poemas
Sob pressão de uma vitória
Estou latindo canções de amor
Perdido em gaiolas
Esperando pelo meu próximo nascer
Entre amanheceres entre cálices

Compositor: Heleno Vieira

Gênero: Gothic Metal


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