Lamia
Sobre a fome de Lamia
Estou sussurrando canções de ninar
Embrulhado em tragédias
Violentado em crenças
Engando pelas esperanças
Esperando pelos meus retornos
Entre ajudas interesseiras
Onde suas escamas rasgam os céus
Entre uma respiração de fogo
Estou morto nessa mendigaria
Abraçando numa incompetência
Mais um para chegar à ao céu
Entre pedágios e piadas
Esmolando em cidade para não perder
Uma existência mesquinha
Atrás dessa pobreza mental
Se vendendo em jogos estúpidos
Entre capas, jornais, manchetes
e noticias
Desfilando em lágrimas e tristezas
Sobre a fome de Lamia
Estou sussurrando canções de ninar
Embrulhado em tragédias
Violentado em crenças
Engando pelas esperanças
Esperando pelos meus retornos
Entre ajudas interesseiras
Onde suas escamas rasgam os céus
Entre uma respiração de fogo
Estou morto nessa mendigaria
Abraçando numa incompetência
Compositor: Heleno Vieira
Gênero: Gothic Metal
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Lamia: era uma rainha da Líbia que se tornou um demônio devorador de
crianças. Chamavam-se também de lâmias um tipo de monstros, bruxas ou espíritos
femininos, que atacavam jovens ou viajantes e lhes sugavam o sangue.
Diversas histórias são contadas a respeito de Lâmia. Sua aparência
também varia de lenda para lenda. Na maior parte das versões, contudo, seu
corpo, abaixo da cintura, tem a forma de uma cauda de serpente. Esta versão
popularizou-se especialmente a partir do poema Lamia, publicado pelo inglês
John Keats em 1819 Diodoro Sículo, por sua vez, a descreve como uma mulher de
rosto distorcido
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