domingo, 29 de janeiro de 2017

Saborosos e Torturantes Crepúsculos

Enforcado em cascas de laranja
Brindando um bourbon aguado
Perdido em mil versões do amanhecer
Misturando as ervas para um adeus suculento
Rastejando em suas curvas
Tocando o violão sem cordas
Atrás de marcas e respostas perturbadoras
Misturando equações e charadas

Onde a princesa e o demônio da sombra musical
Desenham meus amores antepassados
Embrulhando reinado
Entre uma transmutação involuntária

Onde nem toda donzela e concubina
Estou entalhando sádicos poemas de amor
Sobre a árvore divina da diva
Que gera frutos de plástico

Atrás dessas faixas brilhantes
Fazendo as serpentes confundirem as canções de ninar
Entre o licor em sua boca
Onde a princesa e o demônio da sombra musical
Criam saborosos e torturantes crepúsculos

Entre os cálices trincados
Fazendo-me desejar você
 Abraçando bonequinhas angelicais
Entre abatedouros para nossa oração
Nós amando insamente entre manjedouras
Que ecoam propagandas para nossa profanação

Atrás de cada teatro e comunhão
Pica-pau pica os troncos podres
Tentando roubar o coração do espantalho

Sem órbitas e sem gravidade
O homem de ferro se declara para seus inimigos imaginários
Entre amores interiores defecados entre cada falsa arte 
Sorrindo no batizando afogado no ato de ungir

Essa é a parte em que digo que eu não quero você
Abrindo meus olhos entre esse prazer
Aplaudindo cada caça
Com as estrelas apagadas, para cada ressuscitação.
Comprando as restaurações
Onde a princesa e o demônio da sombra musical
Escancaram os portões para outro dia
Eu sou como uma praga, entre seus capítulos.
Masturbando os contos de fadas

Enforcado em cascas de laranja
Brindando um bourbon aguado
Perdido em mil versões do amanhecer
Misturando as ervas para um adeus suculento
Rastejando em suas curvas
Tocando o violão sem cordas
Atrás de marcas e respostas perturbadoras
Misturando equações e charadas

Onde a princesa e o demônio da sombra musical
Desenham meus amores antepassados
Embrulhando reinado
Entre uma transmutação involuntária

Onde nem toda donzela e concubina
Estou entalhando sádicos poemas de amor
Sobre a árvore divina da diva
Que gera frutos de plástico

Atrás dessas faixas brilhantes
Fazendo as serpentes confundirem as canções de ninar
Entre o licor em sua boca
Onde a princesa e o demônio da sombra musical
Criam saborosos e torturantes crepúsculos

Entre os cálices trincados
Fazendo-me desejar você
 Abraçando bonequinhas angelicais
Entre abatedouros para nossa oração
Nós amando insamente entre manjedouras
Que ecoam propagandas para nossa profanação

Atrás de cada teatro e comunhão
Pica-pau pica os troncos podres
Tentando roubar o coração do espantalho

Compositor: Heleno Vieira
Gênero: Gothic Metal



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