Suculenta Vaidade
Literaturas mastigadas
Atrás desses sádicos contos de fadas
Iludindo meus amanheceres sem amor
Onde estou me doutrinando
Entre poesias sem palavras
Que criam feitiços entre sonhos ainda não sonhados
Eu arranho seus espelhos
Violentando cada inútil conto de fada
Cuspindo sua beleza atrás dessa luxúria intelectual
Vidas apressadas rolando entre abismos
Apenas sussurrando uma benção
Tão poética quando nosso sádico orgulho
Excitado atrás dessa suculenta vaidade
Procurando pelas existências dos deuses
Lutando pela sua essência em meus copos
Preocupados em sobreviver
Eu oro e me converto
Atrás do seu picadeiro de palavras
Olhando para os seus umbigos
Entre reis e inimigos
Lambendo nosso jejum
Atrás de fantasias embriagadas
Cuspindo contos de fadas
Incapazes de saudar o seu semelhante
Entre uma bondade maquiada
Custando-lhes saudar o dia que nasce
E sem forças para sorrir.
Apodrecemos nessa tortura quase carinhosa
Sendo filho e amante dessa literaturas mastigadas
Atrás desses sádicos contos de fadas
Iludindo meus amanheceres sem amor
Onde estou me doutrinando
Entre poesias sem palavras
Que criam feitiços entre sonhos ainda não sonhados
Eu arranho seus espelhos
Violentando cada inútil conto de fada
Cuspindo sua beleza atrás dessa luxúria intelectual
Vidas apressadas rolando entre abismos
Apenas sussurrando uma benção
Tão poética quando nosso sádico orgulho
Excitado atrás dessa suculenta vaidade
Procurando pelas existências dos deuses
Lutando pela sua essência em meus copos
Compositor: Heleno Vieira
Gênero: Gothic Metal
Nenhum comentário:
Postar um comentário