quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Um Alguém Que Talvez Nessa Possa Nascer

Entre cruz e ouro
Estou ecoando cações de falsa piedade
Confuso entre amor e glória
Empalhando minha família
Emoldurando meus sonhos
Escondendo minhas crenças
Entre o medo sobre cada passo
Vendo as cicatrizes do céu chorando
Tentando maquiar cada amanhecer abandonado

Como o Asno de Buridan
Essa fome me consome
Atrás de piedades recicladas
Estou semeando meu final feliz
Embriagado atrás dessas estradas
Rumo ao meu nada feliz
Prostituindo meus conceitos
Trocando meus pensamentos
Como o Asno de Buridan
Essa fome me consome

Entre cruz e ouro
Estou ecoando cações de falsa piedade
Confuso entre amor e glória
Empalhando minha família
Emoldurando meus sonhos
Escondendo minhas crenças
Entre o medo sobre cada passo
Vendo as cicatrizes do céu chorando
Tentando maquiar cada amanhecer abandonado

Sobre a alma nua de num homem nu
Desfilando entre capítulos
Rasurados entre erros futuros
Tentando escolher meu final feliz
 Batendo os meus ossos contra a parede
Procurando ecos entre saudades
Olhando para uma sala vazia
Quando tudo morre e apodrece
Vejo minha tola imagem
Refletida entre esse horizonte poluído
No fundo de um tronco oco
Meu coração bate apaixonante
Por um alguém que talvez nessa possa nascer
Sem ter uma casa para voltar

Como o Asno de Buridan
Essa fome me consome
Atrás de piedades recicladas
Estou semeando meu final feliz
Embriagado atrás dessas estradas
Rumo ao meu nada feliz
Prostituindo meus conceitos
Trocando meus pensamentos
Como o Asno de Buridan
Essa fome me consome

Entre cruz e ouro
Estou ecoando cações de falsa piedade
Confuso entre amor e glória
Empalhando minha família
Emoldurando meus sonhos
Escondendo minhas crenças
Entre o medo sobre cada passo
Vendo as cicatrizes do céu chorando
Tentando maquiar cada amanhecer abandonado

Como o Asno de Buridan
Essa fome me consome
Atrás de piedades recicladas
Estou semeando meu final feliz
Embriagado atrás dessas estradas
Rumo ao meu nada feliz
Prostituindo meus conceitos
Trocando meus pensamentos
Como o Asno de Buridan
Essa fome me consome

Compositor: Heleno Vieira
Gênero: Gothic Metal

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Asno de Buridan: é um paradoxo em filosofia sobre o conceito de livre arbítrio. Refere-se a uma situação hipotética em que um asno é colocado à mesma distância de um fardo de palha e um recipiente com água.


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