terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Sino Toca Entre Agonias

Um sino toca entre agonias
Acariciando o sono da cidade
Entre entregas tão dolorosas
Perdemos nossas asas
Entre caminhadas para um céu tão artificial
Onde nosso coração parou de bater
Entre a melodia comprada
Sobre esquinas e contos de fadas

Sussurros quebram garrafas de perfume
Onde velas se suicidam pela nossa luz
Vestida numa gloriosa paixão
Condimentada num perdão

Suave cochilo do sol
Criando melodias invernais
Onde as doçuras se dissipam
Entre linhas dessas fantasias
Misturando as fábulas
E ecoando cada canção de amor
Entre honrarias esquecidas

Criando um capitulo de mágoas
Onde nosso sonho saboreia tarde sem fim.
Entre passeios e complementos
Não tem chuva nem visita
Entre capítulos de puro improviso
Entre festas e orações
Atrás de uma despedida forçada
Não tem casamento nem suicídio
Entre nossos sonhos medicamentais
Onde passado, lembranças e sonhos.
Misturam-se criando minha despedida

Anjos tocam suas harpas e trombetas
E a luz me toca
Onde sinto-me leve
Entre poentes e uma paz infinita
Eu vejo amor e sabedoria

Onde sino toca entre agonias
Acariciando o sono da cidade
Entre entregas tão dolorosas
Perdemos nossas asas
Entre caminhadas para um céu tão artificial
Onde nosso coração parou de bater
Entre a melodia comprada
Sobre esquinas e contos de fadas

Sussurros quebram garrafas de perfume
Onde velas se suicidam pela nossa luz
Vestida numa gloriosa paixão
Condimentada num perdão

Suave cochilo do sol
Criando melodias invernais
Onde as doçuras se dissipam
Entre linhas dessas fantasias
Misturando as fábulas
E ecoando cada canção de amor
Entre honrarias esquecidas


Compositor: Heleno Vieira

Gênero: Gothic Metal


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