segunda-feira, 22 de maio de 2017

Não Quero me Isolar

Onde o céu explica tudo
Eu beijo essas paredes indestrutíveis 
Atrás de cada forma de amor
Envenenando-me nesse querer violentado
Criando formas esdrúxulas
Para um amanhecer criado nesses restos
Colorindo flores e horizontes
Com minha hematêmese
Que também afoga nossos sonhos

Não quero me isolar
Entre esse mundo de falsos
Vendo os sábios tão burros
Criando-me nessas drogas
Atrás de cada prisão
Criada em respostas de paz
Ecoando uma oração
Sendo nossa despedida espiritual

Eu quero permanecer apaixonado
Por um alguém que só quer riquezas
Entre um ouro de tolo
Me arrasto nesse amor alugado
Entre tempo e passos desperdiçados

Com minha tristeza acordo para outro dia
Entre cama e histórias solitárias
Eu me assassino entre um romântico querer
Cuspindo poemas de um sincero amor

Onde o céu explica tudo
Eu beijo essas paredes indestrutíveis 
Atrás de cada forma de amor
Envenenando-me nesse querer violentado
Criando formas esdrúxulas
Para um amanhecer criado nesses restos
Colorindo flores e horizontes
Com minha hematêmese
Que também afoga nossos sonhos

Não quero me isolar
Entre esse mundo de falsos
Vendo os sábios tão burros
Criando-me nessas drogas
Atrás de cada prisão
Criada em respostas de paz
Ecoando uma oração
Sendo nossa despedida espiritual

Compositor: Heleno Vieira
Gênero: Gothic Metal


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Hematêmese: vômito de sangue proveniente do trato gastrintestinal superior ou ocasionalmente da nasofaringe e pulmão.


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