domingo, 6 de agosto de 2017

Aferese

Taças feitas com ouro de tolo
Trasbordando aferese
Que embriaga nosso querer infantil
Colorindo os papeis
Entre um orar tão mudo
Roubado de um viver inútil

Por favor venha agora me salvar
Por favor me ame agora
E me diga onde você estava antes
Atrás desses passos rumo ao nada
Preciso segurar a sua mão
Sem chaves mais segundo uma longa estrada
Entre cada silêncio que me conduz
Seu batom marca ar páginas
Recordadas para decorar as árvores

Sendo o reflexo do nosso intenso e insensato amor
Refletido em taças feitas com ouro de tolo
Trasbordando aferese
Que embriaga nosso querer infantil
Colorindo os papeis
Entre um orar tão mudo
Roubado de um viver inútil

 eu acho que estou caindo
Sobre esse viver
Crido entre outros querer
Eu gritei entre cada profundo querer
Querendo encontra alguém crer que me aceita-se

Por favor venha agora me salvar
Por favor me ame agora
E me diga onde você estava antes
Atrás desses passos rumo ao nada
Preciso segurar a sua mão
Sem chaves mais segundo uma longa estrada
Entre cada silêncio que me conduz
Seu batom marca ar páginas
Recordadas para decorar as árvores

Sendo o reflexo do nosso intenso e insensato amor
Refletido em taças feitas com ouro de tolo
Trasbordando aferese
Que embriaga nosso querer infantil
Colorindo os papeis
Entre um orar tão mudo
Roubado de um viver inútil

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Aferese: infusão do sangue do próprio paciente, do qual foram removidos certos elementos celulares ou líquido.

Compositor: Heleno Vieira
Gênero: Gothic Metal



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