terça-feira, 15 de agosto de 2017

Tão Sozinho Entre Esses Galhos

Entre pararemos e submundos
Estou criando-me nessa indecência moral
Sem dinheiro no bolso
Vagando sem endereço
Onde não tenho história nem nome
Tão sozinho entre esses galhos
Corroendo-me nesses contos de fadas

O vento vem trazer com paz
Essa agonia embrulhada
Num outro universo sem vidas
Onde queimamos nossos sonhos
Criando antiguidades amorosas
Me fazendo ser uma engrenagem desses sonhos
Entre cantores mudos
Engasgando os pregadores
Entre taças com falsos vinhos
Sujando páginas e almas

A calmaria do meu mar
Acaricia-me nesse traduzir
Entre um prazer moral
Para que eu possa então amar
Escondendo os deuses
Entre lábios rumo ao inferno
O amor que você traz.
Me faz murchar atrás desse orar alugado
Atrás dessas belezas injustas
Sobre doces e mentiras

Entre pararemos e submundos
Estou criando-me nessa indecência moral
Sem dinheiro no bolso
Vagando sem endereço
Onde não tenho história nem nome
Tão sozinho entre esses galhos
Corroendo-me nesses contos de fadas

O vento vem trazer com paz
Essa agonia embrulhada
Num outro universo sem vidas
Onde queimamos nossos sonhos
Criando antiguidades amorosas
Me fazendo ser uma engrenagem desses sonhos
Entre cantores mudos
Engasgando os pregadores
Entre taças com falsos vinhos
Sujando páginas e almas

Compositor: Heleno Vieira

Gênero: Gothic Metal



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