Erva-mate

 Um velho índio

Vivendo nas suas lembranças da juventude

Procurando pelas suas forças e coragem

Sem sua energia o velho índio vivia triste

Querendo batalhar

Querendo proteger sua tribo

Velho e fraco

Agora protegido pelos mais jovens

Sendo cuidado pela sua bela filha

Que se mantinha solteira

Recebendo a visita de um viajante

Que pernoitaste na cabana deles

Yari cantaste para o viajante

A canção suave e triste

 mas tão bela quanto quem a entoava.

Yari cantaste até o viajante adormecer

Entorpecido pela voz de Yari

Tão agradecido o viajante

Revelaste ser um enviado de tupã.

Então ele prometeste realizar qualquer pedido

Então o velho índio

Sabendo que sua filha não se casou para cuidar dele

 o velho guerreiro pediu para que lhe fossem devolvidas as forças

Que outrora possuía, dessa forma

Tua bela filha estaria livre para se casar.

O enviado de tupã entregou ao velho guerreiro

Um galho de árvore de Caá

E ensinou a produzir uma infusão

Que lhe devolveria as forças que o haviam abandonado.

Transformou Yari em Caá-yari

a nossa confortante deusa da erva-mate

Tornado os guerreiros da tribo

Mais corajosos e fortes.

Erva-mate, erva-mate

Erva-mate tu és fruto da dedicação e da vontade

Erva-mate tu és a bondade

Erva-mate tu que dás-te a força e a coragem

Erva-mate

Compositor: Heleno Vieira

Gênero: Power Metal