segunda-feira, 24 de agosto de 2020

 

Acalantos Venenosos  

 

A beleza da fé se torna um castigo

Entre cada frio existir

Criando atormentado sorrir

Cavando abismos

Dentro do meu existir

Entre buracos na minha alma

Estou caindo entre eternidades

Presenteando-me em culpas

 

  afundando-se nessa memória

Em poço sem fundo

Caindo, caindo

Criando máscaras

Sendo um personagem

Criando máscaras

Dissolvendo-se em fatos e realidades

Machucado pela verdade

 

Onde a beleza da fé se torna um castigo

Sobre inocências mastigadas

Entre a sinfonia de uma doença

Entre cada prazer que engaiola

 

Onde a ajuda não existir

Seguindo cabisbaixo

Caminhado pela escuridão

Entre acalantos venenosos  

   ensinado a achar isso normal

Tristeza revestindo ecos

Sobre uma ferida que nunca cicatriza

Enraizado em uma tormenta

Criando anestésicos

Apagando verdades e momentos

Querendo mentiras, querendo ilusões

Entre acalantos venenosos  

 

A beleza da fé se torna um castigo

Entre cada frio existir

Criando atormentado sorrir

Cavando abismos

Dentro do meu existir

Entre buracos na minha alma

Estou caindo entre eternidades

Presenteando-me em culpas

 

Em meio às flores secas

Entre cada lar esfarelado

Manchando e marcado

Entre traumas, ecos e eternidades

Entre gritos silenciosos

Entre cada enfermidade emocional

 em um campo aberto

Entre meu morrer diário

Apodrecido escravizado, colonizado e refém

Entre acalantos venenosos  

Entre famílias infernais

Existe um deserto no peito

Entre multidão de vários ninguéns

Pendurado na cruz

Acariciado pelo gatilho

Entre raízes me rabiscando a história

Entre sementes podres

Sobre um infinito

Criando sequelas e medos

 

A beleza da fé se torna um castigo

Entre cada frio existir

Criando atormentado sorrir

Cavando abismos

Dentro do meu existir

Entre buracos na minha alma

Estou caindo entre eternidades

Presenteando-me em culpas

 

  afundando-se nessa memória

Em poço sem fundo

Caindo, caindo

Criando máscaras

Sendo um personagem

Criando máscaras

Dissolvendo-se em fatos e realidades

Machucado pela verdade

 

Onde a beleza da fé se torna um castigo

Sobre inocências mastigadas

Entre a sinfonia de uma doença

Entre cada prazer que engaiola

 

Onde a ajuda não existir

Seguindo cabisbaixo

Caminhado pela escuridão

Entre acalantos venenosos  

   ensinado a achar isso normal

Tristeza revestindo ecos

Sobre uma ferida que nunca cicatriza

Enraizado em uma tormenta

Criando anestésicos

Apagando verdades e momentos

Querendo mentiras, querendo ilusões

Entre acalantos venenosos  

 

Compositor: Heleno Vieira

Gênero: Gothic Metal

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário