segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Frio (Susto)

A luz bate e apaga a chama que aquece nossa alma
Que se machuca com os atalhos da vida
Nossas lágrimas perdem calor
Nosso espírito pede amor

Baixa temperatura do nosso céu
Queima os pensamentos
Enterrando meu sangue na vala negra dos sentimentos
Mórbido sol provoca arrepio
Vento de mágoas causa calafrio
Vozes ecoando pela chuva sensação de frio
Sentimentos apodrecendo os sonhos
Arrepiante e o frio do medo
Um frio susto corre pelas veias

Vendando os olhos da justiça com a armadura do inferno
Destrua as fantasias e morra e se reencarne nos desejos
De outra pobre moça...

Vidas sensabores luzes insípidas
Isento de paixão, cheio de ganâncias e dores.
Desejos hediondos prazeres mórbidos
Insensível esmagando os sentimentos com o poder da mente
Pensamentos indiferentes, emoções pós-pagas.
 
No centro da terra queima a chama do bom censo
Sinais levando para o frio abismo dos sonhos
Em lugar nenhum consigo de encontrar
Em lugar nenhum consigo de encontrar
 
Baixa temperatura do nosso céu
Queima os pensamentos
Enterrando meu sangue na vala negra dos sentimentos
Mórbido sol provoca arrepio
Vento de mágoas causa calafrio
Vozes ecoando pela chuva sensação de frio
Sentimentos apodrecendo os sonhos
Arrepiante e o frio do medo
Um frio susto corre pelas veias
 
Cidade dos mortos, paraíso dos criminosos.
Crianças perdidas com rostos; sujas famintas e sedentas.
Reis e anjos famintos e sedentos por poder
Reis e anjos famintos e sedentos por riqueza
Hoje quero de amar de verdade
Mais não existe verdade... nem mentiras
 
Ninguém parece realmente se importar
Com os rumos dessa miserável vida
E eu realmente poderia me importar menos comigo
E me importar mais com você... não
 
A luz bate e apaga a chama da lareira que aquece nossos corpos
E paramos de nos mar e fechamos as janelas
E vamos para a guerra fazer dinheiro, fama e poder.

Compositor: Heleno Vieira
Gênero: Gothic Metal




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