sexta-feira, 30 de junho de 2017

Espantalho da Própria Vida

Despetalando cada sonho
Enterrado num desnudo faz de conta
Saboreando os gomos de vida

Sentado atrás do muro
Afundado num prazer empoeirado
Condenando e assassinado
Perdendo a si próprio
Confuso e deslocado
Procurando muletas e abrigos
Entre sua existência dissipando-se
Entre furtos para alimentar
A sua nova existência
Que lhe doutrina e lhe consome pouco a pouco

Suas vestes estão rasgadas
Sua mente esta em outro lugar
Sua alma vaga entre orgasmos paranoicos
Entre chicotes para um ato sadista
Se escondendo no escuro
Querendo mais e mais
Entre um ato e entrega
Sussurrando uma sanidade engolida
Suspirando uma vontade esmagada 
Sem poder se esconder
 Sendo um espantalho da própria vida

Despetalando cada sonho
Enterrado num desnudo faz de conta
Saboreando os gomos de vida

Sentado atrás do muro
Afundado num prazer empoeirado
Condenando e assassinado
Perdendo a si próprio
Confuso e deslocado
Procurando muletas e abrigos
Entre sua existência dissipando-se
Entre furtos para alimentar
A sua nova existência
Que lhe doutrina e lhe consome pouco a pouco

Compositor: Heleno Vieira

Gênero: Gothic Metal


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