terça-feira, 26 de janeiro de 2021

 

Cuspindo no Barro

 

Sou uma engrenagem tua

Entre tuas corta

Entre barbantes e ventriloquíssimo

Entre pilhas, carvão e combustível.

Tão apimentado e cético

Sigo cada mentira empunhada

 

Algo pequeno que me consome lentamente

Entre paixões e jogos

Embriagando cada fantasia

Entre tuas fotos e receitas

Atrás de insanas harmonias

Atrofiando asas e amanheceres

 

Com gotas de sangue em obituários e biografias

Sorrindo com a corrida de ambulâncias

Onde somos modelados entre massas

Cuspindo no barro

 

Sobre doenças e desculpas

Não deveria ser sentido desse jeito,

Entre esse fogo que me abraça

 Nós temos um milhão de pensamentos

Entre ponteiros e gatilhos

Entre cada desejo, sentimento e pensamento.

Que não podemos concordar nem controlar

Sendo possuído por nós mesmos

 

Com gotas de sangue em obituários e biografias

Sorrindo com a corrida de ambulâncias

Onde somos modelados entre massas

Cuspindo no barro

 

Onde eu sou uma engrenagem tua

Entre tuas corta

Entre barbantes e ventriloquíssimo

Entre pilhas, carvão e combustível.

Tão apimentado e cético

Sigo cada mentira empunhada

 

Algo pequeno que me consome lentamente

Entre paixões e jogos

Embriagando cada fantasia

Entre tuas fotos e receitas

Atrás de insanas harmonias

Atrofiando asas e amanheceres

 

Com gotas de sangue em obituários e biografias

Sorrindo com a corrida de ambulâncias

Onde somos modelados entre massas

Cuspindo no barro

 

Compositor: Heleno Vieira

Gênero: Gothic Metal




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